Jornalista

Adriana Küchler

Repórter e editora da Folha de S.Paulo, foi primeira correspondente da Folha na Argentina a ter seu blog e poder compartilhar impressões. Completou em 2015 dez anos na Folha, desde 2013 é editora-assistente na revista Serafina.

Perfil - pós card inicial

Adriana Küchler é bacharel em Jornalismo pela Universidade Federal de Santa Catarina, em 2002.

Na trajetória no jornalismo entrou para Folha de S.Paulo em abril de 2005, como repórter. Em 2011 migrou para a equipe da Serafina e virou editora-assistente da revista há dois, em 2013. 

Morou no Rio, em Florianópolis e em São Paulo, antes de aterrissar em Buenos Aires. Para a Folha assinou em 2008 o blog da Folha Tangos e Tragédias – notícias argentinas onde escreveu sobre sua vida em Buenos Aires. Foi a primeira correspondente da Folha na Argentina a ter seu blog.

Foram nove meses de Argentina período em que acompanhou de perto a notícias que ganharam destaque internacional. Segundo os fatos que ela destaque no blog registrou a briga entre o governo e o setor agropecuário, com a volta dos panelaços, bloqueios de estradas e uma mobilização social poucas vezes vista; a derrota do projeto do governo que gerou a tal briga no Senado com o voto de Minerva do próprio vice-presidente, Julio Cobos; a estatização da Aerolíneas Argentinas; a estatização da previdência; a decisão da Argentina de pagar suas dívidas com o Clube de Paris e outros credores (interrompida pela crise); a escolha de Maradona como técnico da seleção local... e tantas outras.

Entre os momentos marcantes recordou no último post do blog: “Passei por momentos inusitados ao ser apresentada ao presidente Lula pelo presidente venezuelano, Hugo Chávez. E também ao provocar a ira da presidente Cristina Kirchner com uma pergunta indesejada (a única de um jornalista brasileiro) em meio à sua primeira e única coletiva de imprensa como presidente”.

Na cobertura da Copa do Mundo no Brasil Adriana assistiu ao jogo no estádio e registro na reportagem “Repórter que viu o massacre do Brasil in loco relata a montanha russa sensorial”. A matéria mostra a euforia do início da partida, a resistência até o primeiro gol, a sequência deles “como num jogo de pebolim” e a euforia dando lugar à vergonha. A saída do estádio antes do final da partida. Valeu como uma referência ao que todos juntos e cada um isoladamente sentiu como torcedor.

Assinou uma coluna semanal, com tendências e personagens da cena paulistana, na revista sãopaulo e na Folha.com entre 2010 e 2011.

 

 

Atualizado em maio/2015 – Portal dos Jornalistas

Fontes:

Informações conferidas pela jornalista

http://tangosetragedias.folha.blog.uol.com.br/

https://br.linkedin.com/pub/adriana-kuchler/45/a89/a5