David Coimbra nasceu no dia 28 de abril de 1962, em Porto Alegre (RS). Graduou-se na Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PucRS), de Porto Alegre (RS), em 1984.
Enquanto era estudante, trabalhou como assessor de imprensa da Livraria e Editora Sulina. Passou por diversas redações do Sul do País, entre elas os jornais Diário Catarinense (SC), o Jornal de Santa Catarina (SC), o Jornal da Manhã (SC), o Correio do Povo (RS) e o Jornal NH (RS), as rádios Eldorado (SC) e Guaiba (RS) e a tevê RCE TV (SC).
Destacou-se pelo trabalho no Grupo RBS. Foi editor executivo de Esportes e colunista do jornal Zero Hora (RS), comentarista da TVCOM (RS) - onde participou do programa Café TVCOM -, nas rádios Gaúcha (RS) e Atlântida (RS) e no Blog do David Coimbra, alocado no portal clicRBS.
Em julho de 2011, substituiu
Ruy Carlos Ostermann na apresentação do programa
Sala de Redação, mais tradicional programa da rádio Gaúcha. Passou a colaborar com o
blog do programa
Sala de Redação em junho de 2012, uma ampliação dos debates e das polêmicas do programa de rádio.
Foi diagnosticado com câncer de rim em 2013. Submeteu-se a uma nefrectomia em Porto Alegre, mas, para tratar da doença, teve que mudar-se para Boston (EUA), para onde seguiu em junho de 2014.
Instalou um estúdio na sua casa americana, de onde passou a comandar, em novembro do mesmo ano, com
Kelly Matos e Luciano Potter, dos estúdios gaúchos, o programa
TimeLine, nas manhãs da rádio Gaúcha. Em dezembro, passou a assinar uma
coluna diária no jornal Zero Hora e no portal clickRBS. Participou do programa
Pretinho Básico, da rádio Atlântica, também do Grupo RBS.
É autor de vários livros:
800 Noites de Junho – Dexheimer (Artes e Ofícios, 1993);
A História dos Grenais – O que seria o azul se não fosse o vermelho (Artes e Ofícios, 1994), com
Nico Noronha;
Atravessando a Escuridão – Memórias de um comunista casual (Unesc, 1996);
A Mulher do Centro-Avante e Outras Histórias (Sérgio Ludtke, 1999);
Viagem (Artes e Ofícios, 2001), com
Fernando Eichenberg;
Crônica da Selvageria Ocidental (ZH, 2002);
A Cantada Infalível (Artes e Ofícios, 2003);
Os Canibais – Paixão e morte na Rua do Arvoredo (L&PM, 2004);
Mulheres! (L&PM, 2005);
Pistoleiros Também Mandam Flores (L&PM, 2007);
Jogo de Damas: Uma história de grandes mulheres, grandes homens e grandes fatos que determinaram a supremacia feminina (L&PM, 2007);
Cris, a Fera e Outras Histórias de Arrepiar (L&PM, 2008);
Meu Guri (L&PM, 2008);
A História dos Grenais (L&PM, 2009), com
Mário Marques de Souza e
Carlos André Moreira;
Jô na Estrada (L&PM, 2010), com ilustrações de
Gilmar Fraga;
Futebol, a Paixão do Brasil (Leya, 2011), com
Evandro Teixeira,
Eduardo Bueno,
Fernando Bueno,
Fernando Mello,
Ibsen Pinheiro,
Jorge Furtado,
José Antonio Morais de Oliveira,
Leonel Kaz,
Marcelo de Campos Pinto,
Marcelo Ferla,
Orlando Brito,
Paula Taitebaum,
Paulo César Vasconcellos,
Ricardo Chaves e
Rogério Reis;
Um Trem Para a Suíça: Crônicas e Viagens (L&PM, 2011);
Uma História do Mundo (L&PM, 2012);
As Velhinhas de Copacabana (L&PM, 2013), e
A Graça de Falar do PT (L&PM, 2015).
Venceu o Prêmio Esso Regional Sul de Jornalisno 2005, em equipe, pela série Paixão pelo futebol, publicada no jornal Zero Hora. Além disso, ganhou dez prêmios ARI de Jornalismo, um Prêmio Direitos Humanos de Reportagem, o Prêmio Press 2011/Troféu Fernando Albrecht e o Prêmio RBS de Jornalismo e Entretenimento 2015. Como escritor, recebeu os prêmios literárops Açorianos, Habirasul e Érico Veríssimo.
Atualizado em setembro de 2016
Fontes:
Jornalistas&Cia Edição 803
Jornalistas&Cia Edição 852