Jornalista

Ethevaldo Siqueira

Escritor, consultor e colunista, especializou-se em novas tecnologias. Cobre o setor há 40 anos, entrevistando cientistas, participando de congressos e visitando exposições, laboratórios e universidades no Brasil e no mundo

Perfil - pós card inicial

Ethevaldo Mello de Siqueira nasceu em Aparecida de Monte Alto (SP), em 1932. Cursou Jornalismo na primeira turma da Escola de Comunicações da Universidade de São Paulo (ECA/USP), criada em 1966.
 
Escreveu desde 1967 para o jornal O Estado de S.Paulo (SP), passando sucessivamente pelos cargos de repórter, editor, repórter especial e colunista. Depois de 45 anos de casa, completados em 2012,  Ethevaldo Siqueira despediu-se em 21 de outubro do Estadão, onde mantinha uma coluna sobre TI e Telecom.
 
É também colaborador especial da revista Época (SP) e comentarista da rádio CBN (SP), desde 2006, com a coluna diária Mundo Digital.
 
Venceu diversos prêmios em sua carreira, destacando-se os seguintes: Prêmio José Reis de Divulgação Científica e Tecnológica (1985), do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), na modalidade Jornalismo Científico; Prêmio Telesp de Telecomunicações (1979); Prêmio Ministério das Comunicações de Telecomunicações (1974); dois Prêmios Esso de Jornalismo, o primeiro (Menção Honrosa) em 1969, pela matéria Eis a São Paulo: Ano 2000, e o segundo (na categoria Informação Científica e Tecnológica) em 1978, com O mundo eletrônico dos Anos 80, ambas publicadas no jornal O Estado de S.Paulo; e o Prêmio Comunique-se 2007, na categoria Jornalista de Tecnologia. Participa do júri do Prêmio Embratel de Jornalismo desde 2001.
 
Foi professor de Tecnologia da Informação e Telemática do Curso de Jornalismo da Escola de Comunicações e Artes da Universidade de São Paulo (ECA-USP), de 1986 a 1996.
 
Fundou e dirigiu a RNT – Revista Nacional de Telecomunicações (SP), de 1979 até abril de 2001, e a revista TelePress Latinoamérica (SP), de 1991 a abril de 2001. Em 1985, foi homenageado pela RNT pelo mérito de 20 anos de carreira de qualidade e coerência em reportagens e artigos sobre Ciência.
 
É autor de vários livros, entre eles: A Sociedade Inteligente: Sobre a Revolução das Telecomunicações, dos Computadores e dos Robôs (Bandeirante, 1987); Telecomunicações: Privatização ou Caos (TelePress, 1992); Telecomunicações: um Monopólio Contra o Brasil (TelePress, 1993); Três Momentos da História das Telecomunicações no Brasil (Dezembro Editorial, 1998), que foi traduzido para o inglês (The Brazilian Telecommunications Saga – From Dom Pedro II to the Digital Revolution); Brasil: 500 anos de Comunicações – A eterna busca da liberdade, (Dezembro Editorial, 2000); Grandes Personalidades das Comunicações (Dezembro Editorial,  2001), e 2015 – Como Viveremos (Saraiva, 2004).
 
Foi ainda autor e organizador dos livros Perspectivas da Sociedade da Informação no Brasil (Telequest-Telefônica, 2006) e Tecnologias que mudam nossa vida (Saraiva, 2007). No mesmo ano lançou Revolução Digital – Um século de Inovações e de História (Telequest/Saraiva). Seu último livro publicado foi Para Compreender o Mundo Digital, que apresenta uma seleção de colunas de O Estado de S.Paulo e de comentários da rádio CBN (Globo, 2008).
 
Como especialista em telecomunicações, Ethevaldo destaca, em vários de seus comentários, a importância do padre brasileiro Roberto Landell de Moura como um dos pioneiros na invenção do rádio. O assunto é ainda abordado em dois dos seus livros, citados anteriormente.

Ao deixar o Estadão depois de 45 anos de casa sobre seu futuro profissional, Ethevaldo disse: “Não vou me aposentar, caro leitor. Ainda tenho muitos sonhos e planos de voos. Dedicarei mais tempo a outros canais, como o meu site pessoal (www.ethevaldo.com.br) e, a partir de novembro, a um novo projeto cooperativo (www.oraculodigital.com)”.

 

 
Atualizado em outubro/ 2012 - Portal dos Jornalistas 
Fontes: