Jornalista

Florência Costa

Foi correspondente do jornal O Globo na Índia, conviveu com as contradições do país por seis anos e escreveu o livro "Os Indianos". Passou pelo Jornal do Brasil, cobriu o fim da então União Soviética como correspondente da revista IstoÉ, do Jornal do Brasil e do Serviço Brasileiro da rádio BBC, de Londres

Perfil - pós card inicial

Florência Costa trabalhou nos jornais A Tribuna da Imprensa e Jornal do Brasil até 1991, quando foi para Moscou, onde cobriu o fim da então União das Repúblicas Socialistas Soviéticas (Urss) como correspondente da revista IstoÉ, do Jornal do Brasil e do Serviço Brasileiro da Rádio BBC, de Londres.
 
Em 1995 voltou, de volta ao Brasil, trabalhou nas sucursais do Jornal do Brasil e de O Globo em São Paulo (SP), além da revista IstoÉ.
 
Em junho de 2006 ? por influência da irmã, que lá vivia ? desembarcou na Índia como primeira correspondente brasileira no país, a serviço do jornal O Globo. Viveu em Mumbai por um ano e meio e depois se mudou para a capital, Nova Délhi, onde morou até outubro de 2012.
 
Após seis anos como correspondente, retornou a São Paulo, para lançar o livro Os Indianos (Contexto, 2012). Na obra, a autora mostra como a cultura indiana é rica em contrastes. O país é espiritual e material; pacífico e violento; rico e pobre; antigo e moderno. Cultiva a democracia, mas mantém as castas. Criou o Kama Sutra, mas veta beijos nos filmes de Bollywood. Ainda há indianos encantadores de cobra, embora a atividade seja proibida, que compartilham espaços com engenheiros de software.
 
É casada com o jornalista Shobhan Saxena, correspondente no Brasil do jornal The Times of India, considerado, proporcionalmente, o maior jornal de língua inglesa no mundo.
 
 
Atualizado em Janeiro/2013 – Portal dos Jornalistas
Fontes:
Revista Imprensa – Edição 286