Jornalista

Irlam Rocha Lima

Jornalista de Cultura do DF, em Brasília, trabalha no Correio Braziliense desde os anos 1970, dedicando-se, sobretudo, às coberturas musicais. Antes de migrar para a editoria de cultura passou dois anos cobrindo esporte. Foi pioneiro na cobertura da cultura em música na capital federal. Transformou seus 40 anos de atividades no Correio Braziliense em livro: Minha trilha sonora. Assina a coluna 'Sons da noite'.

Perfil - pós card inicial

Irlam Rocha Lima nascido e criado em Barreiras (BA), desembarcou na capital federal na adolescência, em busca de estudos. Como uma das irmãs já morava em Brasília, ele chegou de mala e cuia para ganhar a vida em Brasília. Passou no vestibular de letras para a Universidade de Brasília (UnB). Na época, o curso de jornalismo era um apêndice do de letras. “Entrei para este, mas me formei em jornalismo em 1972”, conta ele.

A música e a cultura já faziam parte da sua vida desde a infância, na Bahia. O serviço de alto-falante da pracinha de cidade de Barreiras BA) divulgava Ângela Maria, Orlando Silva e Nora Ney, e chamava a atenção do moleque. As paradas de sucesso das rádios traziam Luiz Gonzaga e Jackson do Pandeiro. Irlam anotava as letras cantadas por seus artistas preferidos. “Uma das primeiras músicas que me recordo de ter memorizado foi A noite do meu bem, de Dolores Duran”.

Já em Brasília, trabalhou como office-boy de uma loja de eletrônicos, na Rua da Igrejinha, juntava o que sobrava de grana para comprar LPs. Em Taguatinga – morou lá, depois em uma pensão na W3 Sul – era assíduo nas rodas de violão dos amigos, em que Chico Buarque e a bossa nova davam o tom até o dia amanhecer. “Eu não tocava nada, mas gostava de cantar”, diz ele.

Começou a trabalhar no Correio Braziliense, em junho de 1975, para cobrir esportes. Passou dois anos entre campos de futebol e quadras de basquete antes de migrar para a editoria de cultura. Na época, os shows eram noticiados, mas nem sempre havia cobertura do evento. Comparecer às apresentações e narrar para o leitor o que aconteceu foi uma bandeira que o repórter passou a empunhar. A primeira cobertura ocorreu durante um show dos Doces Bárbaros, no Ginásio Nilson Nelson, em 1976.

Após quatro décadas, não há o que o repórter não tenha visto ou vivenciado na cena musical da capital federal. Foi pioneiro na cobertura da cultura em música e transformou em livro o trabalho realizado no Correio Braziliense.

Em novembro de 2015 Irlam Rocha Lima lançou livro Minha trilha sonora — 40 anos de jornalismo cultural (editora Mil Folhas) com os textos publicados no Correio Braziliense. Foram 60 textos, agora publicados e que contam a história da passagem dos maiores artistas brasileiros pelos palcos da capital.

Durante o lançamento Irlam falou da obra: “São 40 anos trabalhando no Correio, são minhas memórias a partir da cobertura. Acho que quem ler esses textos vai lembrar de coisas que viveu naqueles shows.”

Como parte das comemorações pelos 40 anos de Correio Braziliense, o jornal publicou matéria escrita por Gabriel de Sá, que faz uma retrospectiva das minhas quatro décadas de jornalismo e mostra o trabalho de Irlam.

Assina a coluna Sons da noite no Correio Braziliense. Em janeiro de 2016 saiu de férias para retornar em 12 de fevereiro.

 

 

Atualizado em fevereiro/2016 – Portal dos Jornalistas

Fontes:

https://www.facebook.com/IrlamRochaLima/photos/a.380788992015375.91621.380781542016120/851068108320792/?type=3&permPage=1

http://www.correiobraziliense.com.br/app/noticia/diversao-e-arte/2015/06/27/interna_diversao_arte,488054/o-reporter-irlam-rocha-lima-completa-quatro-decadas-de-correio.shtml

http://www.correiobraziliense.com.br/app/noticia/diversao-e-arte/2015/11/23/interna_diversao_arte,507626/jornalista-irlam-rocha-lima-lanca-livro-com-textos-publicados-no-corre.shtml